Quatro componentes da pregação que transformam vidas


Recentemente me pediram que eu falasse em uma conferência sobre pregação a respeito do tópico: “Formação Espiritual por meio da Pregação”. A primeira coisa que surgiu subitamente em minha mente foi: Formação espiritual—— e o que mais você fazpor meio da pregação?Talvez a pregação evangelística não seria classificada como formação espiritual, mas certamente ela visa começar o processo.
Meu segundo pensamento foi: Por meio da pregação? De que ovitra forma você ajudariapessoas a crescer espiritualmente? Ah, eu quase esqueci — o aconselhamento poderia fazer isso, embora com freqüência ele não faça isso intencionalmente. Ou o ensino, embora muitos pensem meramente em informar o cérebro. A pala-vra escrita certamente poderia ser classificada como tal, embora a maior parte dela seja apontada em outras direções. E existem os mais novos modelos de formação espiritual — compartilhar em grupos pequenos e mentorear uns aos outros. Ou a última forma de discipulado pessoal — novo para os protestantes ao menos: recrutar um diretor espiritual. Mas a pregação ungida pelo Espírito Santo é o meio que parece o mais bem designado para ajudar na formação espiritual.
Aqui está. Eu fiz isso, o indesculpável — minhas reflexões a respeito do tópico revelaram meus preconceitos, meu código de acesso! Ao menos isso tem o mérito de permitir a você clicar em “deletar”, se nós não estivermos fazendo sentido. Mas se você encontra ressonância no meu entendimento sobre o propósito e potencial da pregação, clique aqui, e nós poderemos alcançar algumas conclusões a respeito de como promover crescimento espiritual por meio da pregação. Falando de maneira prática, como temos certeza de que nossa pregação resulta em transformação espiritual?
Eu sugiro quatro coisas indispensáveis. Nossa pregação deve ser fundamentada na Bíblia, ser energizada pelo Espírito, exigir um veredicto e ser conectada com o público.
Fundamentada na Bíblia
Quando eu dig o fundamentada na Bíblia, algumas pessoas automaticamente pensam em pregação expositiva. Pregação expositiva é a minha favorita. De fato, eu freqüentemente vou embora me sentindo mal alimentado quando a mensagem não é expositiva, escorregando do texto. Mas não é isso que eu quero dizer com fundamentada na Bíblia. Seja qual for a estrutura ou a abordagem homilética toda palavra que eu disser do púlpito precisa estar sob a autoridade funcional das Escrituras. Ela precisa ser fiel ao significado das Escrituras, fiel às ênfases das Escrituras, fiel ao propósito das Escrituras.
A Palavra de Deus é designada para funcionar como a autoridade controladora. Isto é, todo sermão precisa ser desenvolvido, consciente e intencionalmente, sob a autoridade das Escrituras, de modo que a Bíblia — não a tradição ou um sistema teológico — funcione como o centro controlador. A Bíblia não é apenas um decodificador para filtrar falso ensinamento, mas o programador no controle. Assim, em relação a promover crescimento espiritual, três grandes temas nas Escrituras controlam meu conteúdo:
1.    O padrão de Deus para a vida cristã
2.    A provisão de Deus para que eu alcance esse padrão
3.    Nossa responsabilidade em acessar essa provisão.
Esses temas estão espalhados pelas Escrituras, mas eles estão mais do que espalhados. Eles são o ponto essencial da revelação, de modo que, se minha pregação não foca constantemente esses temas, como eu posso afirmar que me fundamento na Bíblia? Vamos considerá-los brevemente.
O padrão de Deus
O padrão de Deus não é nada menos do que ele mesmo. De Gênesis, em que nós somos criados à sua imagem, ao Apocalipse, em que a imagem é plenamente restaurada; da ordem de Jesus de que devemos ser perfeitos como o Pai é perfeito (Mt 5.48) ã declaração de Paulo de que o novo está sendo renovado segundo a semelhança daquele em cuja imagem ele foi originariamente criado (Cl 3.9,10) — nosso objetivo é Deus. Nós precisamos sempre empregar, em detalhes pragmáticos e aplicações específicas, o padrão de Deus na vida cristã.
Eu fui visitar uma igreja dinâmica, em crescimento e orientada para missões para uma conferência sobre missões. Ao encontrar o pastor titular, fiquei surpreso por ele dizer que nós havíamos nos encontrado antes e ainda mais surpreso por ouvir que aquele primeiro encontro havia sido transformador para o seu ministério. No final de uma semana de missões em um dos principais seminários evangélicos, Brent me contou, ele havia se oferecido para me levar ao aeroporto. Eu havia compartilhado com os estudantes a história do amor de Deus por todo o mundo, claramente revelado de Gênesis até Apocalipse, e a ordem que nós recebemos para a participação plena em concluir o que ele começou. Como estudante no doutorado, Brent evidentemente não havia comparecido aos cultos na capela. Quando sentamos para tomar café no aeroporto, eu perguntei a respeito de seu ministério, e ele disse que pregava a palavra. Com isso, ele queria dizer exposição versículo por versículo. Eu perguntei a respeito do programa de missões da igreja, e ele disse que não havia tal programa. Então eu respondi: “E que palavra você está pregando?”. Naquele instante, conforme ele testemunhou, sua vida e ministério inteiros haviam sido transformados.
A provisão de Deus
Você pode dizer que o padrão de Deus produziu aquele efeito nele. Mas o padrão de Deus poderia ter sido terrivelmente angustiante sem a provisão de Deus. O segundo grande tema das Escrituras é a provisão de Deus para nossa salvação no seu pleno esplendor — do perdão inicial até o desenlace final, quando “seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (ljo 3.2). O padrão precisa ser sempre ligado à provisão.
Entregue-se ao Espírito Santo, aquele que nos criou segundo o padrão de Deus em primeiro lugar (Gn 1.27), que nos convence a respeito de nossa desesperança e impotência (Jo 16.8), que sopra nova vida em nós (Jo 3.6), que nos transforma em completas novas criaturas com um novo e vasto potencial (2Co 5.17), que habita em nós como nosso companheiro interior (Jo 14.17), que nos concede o Livro (2Tm 3.16,17) e diariamente ilumina o seu significado e que nos transforma de um estágio do caráter glorioso de Jesus em outro (2Co 3.18). A pessoa do Espírito Santo é a provisão do Deus trino para vivermos conforme o padrão de Deus em um mundo incrédulo.
Não são todos que ensinam isso. Em uma igreja que freqüentei por dois anos, eu amava a pregação expositiva profunda de lá. Gradualmente, entretanto, comecei a perceber que algo estava faltando. O pregador obviamente acreditava muito na pecaminosidade humana. Ele também acreditava na justificação e glorificação. Mas, aos poucos, passei a entender que ele não acreditava em muita coisa no meio desses estágios. Um estudioso da Bíblia nacionalmente reconhecido também freqüentou aquela igreja, mas a abandonou antes de mim. Outro dia eu encontrei novamente esse estudioso reformado e influente e nós falamos a respeito da visão da vida cristã a que nós dois havíamos sido expostos: “Pessimismo arrogante”, ele disse. “Aqueles homens não ofereciam nenhuma esperança de poder para viver a vida”. Selecionando apenas aquelas passagens que favoreciam suas doutrinas, éramos deixados com pouca esperança para o ínterim entre a salvação inicial e a final. Mas Deus colocou à nossa disposição plena provisão na pessoa do Espírito Santo para nossa capacitação para sermos transformados de um estágio de seu glorioso caráter em outro. Assim como o padrão é o próprio Deus, também a provisão é ele mesmo.
Nossa responsabilidade
Mas as pessoas da sua congregação perguntarão: “Como eu me conecto com isso? Como isso acontece?” Nós precisamos ser fiéis em explicar as implicações de nossa responsabilidade pessoal para acessar essa provisão. O código de acesso é simples. A gloriosa verdade está acessível a todos. Fé. Fé para a salvação inicial, fé para a transformação, fé para o crescimento em direção ao nosso objetivo. “Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Hb 12.1,2).
Porque tantos membros de igreja parecem estar espiritualmente atolados? É claro que um planalto espiritual não é possível. Ou estamos nos elevando em linha espiral rumo a uma semelhança cada vez maior com Jesus e intimidade com ele cada vez maior ou estamos descendo em espiral, distantes dessa conexão firme, cada vez mais distantes dele. O que devemos fazer quando essa subida é vacilante? O que deu errado? Nós dizemos que fé é a chave, mas por que ela parece não funcionar? Por que a conexão não produz os efeitos esperados?
Talvez exista uma desconexão, afinal. Talvez o pregador apenas os tenha conectado ao pólo positivo da fé, negligenciando o lado negativo do arrependimento. A fé da Bíblia — quer seja para a salvação, quer para a santificação — é bipolar: arrependimento para com Deus e fé para com nosso Senhor Jesus Cristo (At 20.21). Se a fé for apenas a aprovação intelectual de certas verdades essenciais, uma pessoa não é mais salva que os demônios que também crêem (Tg 2.19).
E a santificação? Submeter-se e acreditar, são os mesmos dois pólos da fé bíblica. Negligencie um ou outro, e o crescimento pára porque existe uma desconexão. Pregar um ou o outro fora da proporção da necessidade das pessoas? Desconexão!
Esses, então, são os temas que precisam ocupar o cardápio da dieta das pessoas, se somos sérios a respeito de nutrir a formação espiritual: o padrão de Deus — ele mesmo; a provisão de Deus — o Espírito; e nossa responsabilidade — te.
Energizada pelo Espírito
É possível fascinar uma congregação de forma que os números aumentem rapidamente, explicar o texto da Bíblia tão profissionalmente que a reputação de alguém ressoe até os corredores da universidade que cursou, informar a mente tao cuidadosamente que nossa congregação é reconhecida como especialista em Bíblia e, ainda assim, negligenciar a formação espiritual. Sem o poder capacitador do Espirito, renovado cada vez que alguém se dirige ao púlpito, nossa congregação não demonstrará nenhuma vida de qualidade milagrosa. Famílias e colaboradores não pactados pelo inexplicável. Qualquer bom psicólogo poderia explicar suas atitudes e comportamento em termo de genes, ambiente na infância e circunstâncias presentes. E quem iria à igreja em busca dessa vida tão desprovida de sobrenaturalidade?
A não ser que o fogo do Espírito tenha liberdade total, podemos esquecer a formação espiritual.
Despreparados para a missão de Cristo
Essa é a lição que os discípulos tiveram de aprender. Depois de três anos no seminário de Jesus, depois do trauma da morte horrível de seu mestre e a alegria de sua ressurreição, eles ainda viviam segundo a sua própria agenda — a agenda determinada por tradições, por séculos de interpretação errônea das Escrituras e por suas ambições mundanas. “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?”, eles perguntaram (eles tinham em mente expulsar os romanos e, sem dúvida, colocar-se em doze tronos em volta do Senhor Jesus).
Jesus respondeu: “Não, não. Essa não é sua tarefa. Eu tenho, entretanto, uma tarefa para vocês. Mas vocês não estão prontos para ela”. Não estavam prontos? Depois de três anos na escola de teologia do Messias?
Seguindo a ressurreição, por um período de seis semanas de preparação final, ele já tinha dado suas ordens de marcha pelo menos três ou quatro vezes (Jo 20.21; Mt 28.18-20; Lc 24.47,48; Mc 16.15). E ainda assim eles não conseguiam entendê-las. Assim, ele lhes disse para retornarem a Jerusalém e esperarem até que estivessem prontos. Esperar o quê? O Espírito Santo! “Esperem até que o fogo caia — então vocês estarão bem equipados para executar o plano”. Não há registro de que ele lhes havia dito para esperar de joelhos, mas eu imagino que ele fez isso porque é isso que eles fizeram. E, então, o fogo caiu. Talvez estejamos nos enganando a respeito do que ele tem em mente para nós. Nós simplesmente não estamos prontos para essa tarefa de estremecer o mundo. Será que ele está dizendo: “Espere. Permaneça de joelhos. Volte a seus estudos até que o fogo caia”?
Indicadores de uma vida cheia do Espírito
Freqüentemente o Novo Testamento usa linguagem figurada para descrever essa experiencia de estar “cheio” do Espírito. Como você se sentirá, com o que se parecerá quando estiver cheio do Espírito? O Novo Testamento usa essa palavra figurada “cheio” de três modos diferentes. Às vezes ela parece se referir ao que a maioria dos contemporâneos que se especializam em enchimento do Espírito têm em mente — uma percepção da presença do Espírito — “exultando no Espirito Santo”, por exemplo (Le 10.21). Deus tenha piedade do pregador que nunca tem essa agitação, essa percepção extática da presença de Deus.
As vezes, entretanto, a Bíblia parece indicar um relacionamento mais do que jm sentimento — quem está no comando? (Ef 4.29-32; 5.17,18). Se o Espírito Santo está no comando completo de um relacionamento, você poderia dizer que essa pessoa está cheia do Espírito. Deus tenha piedade da congregação onde o pregador não está submetido incondicionalmente e completamente à disposição do Espírito.
Sem dúvida, o uso mais comum dessa linguagem figurada é usada para apontar o resultado, a evidência de uma vida cheia do Espírito, chamada de “dons” ou “frutos” (ICo 12; G1 5.22,23). E isso que significa ser cheio do Espírito — estar sob o comando do Espírito Santo de tal forma que uma vida de milagres seja evidente, uma colheita abundante de frutos do Espírito que todo fiscal de frutos na congregação pode ver. Assim, a única maneira de explicar os resultados da Dregação daquele homem é dizer — poder do Espírito!
Observe o seguinte a respeito da vida cheia do Espírito dos apóstolos: Toda vez que uma crise estourava, uma nova oportunidade estava à espreita ou as coisas não aconteciam de acordo com o plano, o que eles faziam? Voltavam aos joelhos. E o que Deus fazia como resposta? Ele os enchia com o Espírito. Então eles pregavam com ousadia, com poder que transforma vidas. Pessoas cheias do Espírito eram enchidas, diz o relato (At 4.31).
Como isso acontecia? Acho a analogia de um barco à vela útil. Uma escuna deslizando pela água, as velas cheias de vento, é uma visão bonita. Mas então um vento vem do oeste e woosh! Aquelas velas, já cheias, ficam realmente cheias. E o mesmo acontece com o Espírito. Ele pode estar de forma estável no comando de nossa vida e ministério, mas depois vem uma necessidade especial, uma oportunidade especial. Então vem o tempo de se dirigir ao púlpito. Estivemos de joelhos e rogamos para que o vento do Espírito soprasse. E naquele dia há a pregação cheia do Espírito. Se a formação espiritual tiver de ocorrer por meio da pregação, esse será o dia.
Ela exige um veredicto
Se eu for pregar de um modo que resulta em formação espiritual, meu sermão precisa exigir um veredicto. Esse princípio não está na mesma categoria que os dois primeiros princípios nessa série — que a pregação é baseada na Bíblia e ener-gizada pelo Espírito — mas ela reflete o que é a pregação fundamentada na Bíblia e energizada pelo Espírito.
A pregação que exige um veredicto é uma das coisas que distingue a pregação do ensino. O ensino visa à mente, a pregação, ao coração. “Espere aí! Quando eu ensino, estou tentando levar meus ouvintes à ação e, quando eu prego, estou instruindo minha congregação nas verdades das Escrituras”. É claro. Bom ensino visa à mudança, e boa pregação é ensino sólido.
Por que, então, a distinção? Várias tendências de influência na pregação defendem que a abordagem homilética correta é a exposição versículo por versículo do texto, ensinando tantas verdades quantas o autor conseguir comprimir na passagem. Eu diria que isso é mais bem descrito como ensino. Mas quando o pregador faz o ensino de uma passagem cooperar com um só objetivo que chama a uma resposta ou exige evidência de várias passagens das Escrituras para tornar plenamente compreensível um ponto que requer ação, isso é pregação, pregação que exige um veredicto.
Nos meus tempos de estudante, um professor favorito costumava trovejar: “Jovens, nunca pesquem com uma linha lisa!”. Nosso alvo não é apenas fascinar a platéia — os profissionais do entretenimento são muito melhores nisso. Não deveria ser nosso alvo apenas aumentar o estoque da informação bíblica correta — um livro ou computador pode servir esse fim. Nós estamos atrás é de mudança. Se a platéia vai embora animada ou mais instruída na Bíblia mas não muda, não houve formação espiritual. Formação espiritual é mudança, e mudanças acontecem quando escolhas são feitas. E assim, a pregação que exige um veredicto é crítica para a formação espiritual ou, como Paulo o diria, para a transformação.
Paulo é ainda mais específico. Ele nos chama para transformar nossa mente — reformar nossos programas mentais — até demonstrarmos mais e mais uma descrição correta da boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). Como isso acontece? “Rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo” (Rm 12.1). A mudança vem pelo Espírito de poder quando são feitas escolhas, de forma que a pregação precisa exigir um veredicto se quisermos que haja formação espiritual.
Conectada à platéia
Para conectarmos com os nossos ouvintes, precisamos traduzir a mensagem para a linguagem e as formas de pensamento contemporâneas.
Mas a nossa mensagem não é completamente contracultural? Essa era a afirmação de um professor de teologia prática com quem eu conversei recentemente. Estávamos discutindo, em um almoço, sobre um colega que tem um ministério transformador para adolescentes e jovens adultos em todo o mundo. Jack tem mais de sessenta anos, mas ele consegue se conectar! Enquanto conversávamos
sobre o impacto desse homem já em idade avançada, meu companheiro de almoço se empolgou com um discurso firme a respeito de como Jack desmente todo esse discurso a respeito de uma lacuna entre as gerações: “Você precisa entender a mente pos-moderna e conectar com ela? Que asneira!”.
Eu fiquei atônito ao sentir a intensidade de seu sentimento a respeito do que ele pensava ser o erro de se tentar ser relevante de diferentes maneiras a diferentes auditorios. Eu também fiquei preocupado em pensar que aquilo representava o pensamento de Jack, de forma que eu liguei para o Jack para descobrir.
Ele nu. “E justamente o contrário”, ele disse. “Eu estudo e trabalho arduamente para entender o pensamento pós-moderno e como conectar com uma mentalidade completamente diferente”. Aliás, ele ensina isso. Ele anuncia a sua classe que e es serão avaliados em relação aos comentários que fará — isso ganha a atenção dos alunos — e procede falando em suaíli. Então, diz a eles que não há por que Mar sua própria língua para alguém que não a entende. Depois de fazer essa observação, ele os ajuda a analisar a mente pós-moderna.
A responsabilidade do pregador, então, é entrar na cabeça, aliás, no coração de sua platéia e transmitir verdades e palavras que possam ser entendidas, que conectem. Mais do que isso, pensamentos e verdades que levem à ação. Jesus não deu uma passada de algumas semanas por aqui nem ficou falando em uma linguagem celestial. Ele se tornou um de nós.
Nós precisamos seguir seu exemplo e usar uma pregação encarnada. Não podemos nos esconder atrás dos muros da verdade eterna e imutável, satisfeitos em pronunciar jargões teológicos com precisão, arremessando granadas de textos bíblicos por cima do muro sobre a platéia. Isso é suaíli! Transformação espiritual flui a partir de comunicação conectada com a platéia.

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