Proveniência e Destino do Livro de Apocalipse


Proveniência. O trecho de Apo. 1:9 identifica o lugar «de onde» a epístola foi enviada, o lugar de sua posição—a ilha de Patmos. Tal informe deve ser aceito como real, a menos que se suponha que tais toques sejam meros artifícios literários. Nada há contra a ideia de que João, o vidente, um dos principais líderes da igreja cristã de Êfeso, homem bem conhecido entre todas as igrejas da Asia Menor, tenha sido banido para Patmos devido à sua fé cristã, e que ali ele escreveu esta obra. Sua reclusão e sofrimentos, entretanto, talvez tivessem provocado suas visões. Patmos é uma ilha que fica a cinquenta e seis quilômetros ao largo da costa sudoeste da Ásia Menor (moderna Turquia), 30° 20’ leste. Essa ilha tem cerca de treze quilômetros, e em alguns lugares chega a ter seis quilômetros e meio de largura. Compõe-se de colinas vulcânicas escarpadas. Atualmente pertence à Grécia.
Destino. O destino também é claramente afirmado em Apo. 1:4, bem como em seus capítulos segundo e terceiro, a saber, as «sete igrejas» da Asia Menor. Provavelmente uma cópia do livro foi enviada para cada uma delas, e não apenas as cópias individuais das pequenas cartas. As igrejas foi ordenado que lessem a composição inteira (ver Apo. 1:3). Na Asia Menor havia maior número de igrejas do que apenas aquelas sete, e podemos supor que não demoraram a receber cópias da mesma. Alguns estudiosos têm pensado que essas sete igrejas representam sete períodos distintos da história da igreja; mas isso é repelido por outros. Seja como for, representam as principais condições que podem ser encontradas na igreja universal, em qualquer período dá história. É interessante a observação que o Apocalipse foi aceito como autoritário, isto é, «canônico», inicialmente na Asia Menor. (Ver a seção II do presente artigo).

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