Urgência Desta Verdade


1.    Poucas dúvidas existem de que o anticristo já está vivo e logo tomar-se-á conhecido por todos. Manifestará seu poder em nossa geração, e teremos de enfrentá-lo.
2.    Cremos que a tribulação começará em breve, abrangendo um período total de quarenta anos. Os sete anos tradicionais serão uma porção desse período total, com aplicação especial à nação de Israel. (Ver o artigo sobre a «tribulação»).
3.     Esse período é tão breve, mas terá muitas implicações morais.
4.     Como nos poderemos preparar para os dias difíceis imediatamente à frente? Através do desen­volvimento espiritual. Utilizemo-nos dos meios desse desenvolvimento; a. o estudo dos livros sagrados (ver I  Tim. 4:13); b. a oração (ver Efé. 6:18); c. a meditação (ver Efé. 1:18); d. a santificação (ver I Tes. 4:3); e. a prática da lei do amor, que consiste das boas obras em favor do próximo (ver I João 4:7); e f. o uso dos dons espirituais (ver a introdução ao décimo segundo capítulo da epístola de I Coríntios no NTI).
Há problemas de autenticidade e de autoria, na segunda epístola aos Tessalonicenses. Se a segunda epístola ensina que certos sinais devem anteceder à «parousia», ao passo que a primeira epístola aos Tessalonicenses não dá qualquer indicação nesse sentido, mas descreve um evento realmente iminente, então se cria o problema sobre como Paulo poderia ter ensinado uma coisa em uma epístola, e outra coisa na segunda. Surge então a suposição de que Paulo não teria sido o autor da segunda epístola, que é a explicação dada por alguns intérpretes. Esse proble­ma inteiro, juntamente com outros, referente à autenticidade e à autoria, é abordado na seção II sobre esta epístola. Acerca disso, talvez seja melhor dizermos que um autor qualquer pode escrever de acordo com dois pontos de vista, com base em duas teses diversas. Quiçá Paulo visse a «parousia» como iminente, em certas ocasiões, e que em outros momentos sentisse que certos eventos deveriam precedê-la. Essa aparente vacilação é possível no que tange à questão das profecias, onde, em várias áreas, nosso conhecimento ainda é incompleto. Os primeiros cristãos esperaram uma iminente segunda vinda de Cristo, sem contemplar um grande intervalo entre a primeira e a segunda vindas. Mas esta esperança foi um sentimento não um dogma. Uma consideração mais exata mostrou para Paulo que a igreja deverá enfrentar o anticristo. I Tes. fala do sentimento de iminência. II Tes. tem o dogma de que a igreja deve enfrentar o anticristo. Os próprios acontecimentos, porém, dar-nos-ão maior entendimento sobre essas questões, e então perceberemos mais claramente o que diversos trechos bíblicos querem dizer. Essas predições bíblicas haverão de fortalecer espiritual­mente os crentes, no tempo de seu cumprimento, ainda que agora tenhamos de permanecer curiosos sobre os detalhes específicos dos acontecimentos vindouros.

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