Estado do Texto Grego de Colossenses


Possuímos os mesmos manuscritos gregos antigos de Colossenses que possuímos acerca da coletânea paulina inteira. Esses são os mss P(46) (século III D.C.), Aleph e B (século IV D.C.), AC (século V D.C.), e então os unciais posteriores, do século VI em diante, HLIPS, e um grande número de manuscritos minúsculos pertencentes ao séc. IX, e depois. (Quanto a informações completas sobre os manuscri­tos antigos do N.T., ver o artigo existente sobre esse assunto).
Devido à grande similaridade entre as epístolas aos Colossenses e aos Efésios (ver a lista desses pontos similares em Col. 1:1 no NTI),podem ser encontradas algumas adições e assimilações harmonísticas. (Ver Col. 1:14 quanto às questões mais famosas dessa categoria). Tal como se dá no caso de todos os livros do N.T. esta epístola tem suas dificuldades textuais, algumas das quais não podem ser satisfatoriamente solucionadas. Nesses casos, o problema não consiste de textos «perdidos», mas antes, os textos existentes são confirmados com tal equilíbrio, a favor desta ou daquela variante, que é difícil dizer quais variantes representam o original. Os principais problemas são encontrados em Col. 1:2,6,12; 2:2 e 3:16. A restauração do texto, naturalmente, tem sido efetuada com alto grau de exatidão, o que também se dá no caso do N.T. inteiro. Conforme se sabe bem, o N.T. é o mais bem confirmado documento da antiguidade, pois conta com o maior número de manuscritos verdadeiramente antigos que o confirmam quanto a seu texto.
Apesar de que as variantes textuais realmente im­portantes sejam poucas, conforme é comum quanto aos livros do N.T., há muitas variantes secundárias. Ver Col. 1:2,3,7,10,12,12,12,20,22,22,23,27; 2:2,7, 10,12,13,14,18,23; 3:4,5,6,7,13,14,15,16,17,20,21, 22:; 4:8,12,23,15,18. A repetição de números indica que naqueles versículos há mais de uma variante.

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