Autor do Evangelho de João


Se confiássemos somente na tradição eclesiástica, sem qualquer outra indicação, seriamos forçados a aceitar a autoria joanina do evangelho de João, e com isso se quer dizer que João, o apóstolo, filho de Zebedeu, foi o seu autor. Em favor desse ponto de vista, têm sido expostos os seguintes argumentos:
1.    A Tradição da Igreja Cristã
A tradição da igreja cristã favorece a autoria joanina: os Prólogos antimarcionistas, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, o cânon muratoria- no, e também Teófilo, em seu tratado, Ad Autolycum. Alguns consideram que a mais antiga referência ao apóstolo João, como autor desse evangelho, é o fragmento muratoriano, que deve ter sido escrito em cerca de 170 D.C. Seja como for, a afirmação da autoria joanina não poderia ser posta muito antes do que isso. Assim é que encontramos testemunhos que se derivam de lugares bem dispersos, como a Ãsia, a Gália, o Egito, a Ãfrica e Roma.
2.    Evidências Internas
a. A mais conspícua dessas evidências é a declaração de João 21:24: «Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas cousas, e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro». Esse mesmo discípulo, que evidentemente é referido como o «outro discípulo», também é salientado nos trechos de João 13:23; 19:26 e 21:7,20 (ver também João 18:15,16 e 20:2). Embora diversos dos doze apóstolos tenham sido mencionados por nome neste evangelho, Tiago e João nunca são chamados pelos seus nomes; contudo, por uma vez, os filhos de Zebedeu são incluídos entre aqueles que estiveram presentes quando do último aparecimento do Senhor ressuscitado, quando uma atenção especial é chamada para a pessoa do discípulo amado. O «outro discípulo, a quem Jesus amava», conforme se lê em João 20:1-10, e que correu até o sepulcro a fim de confirmar a história do túmulo vazio, quase certamente deve ser identificado com o apóstolo João; e parece que se reunirmos todas essas: referências, o próprio livro assevera a autoridade de uma testemunha ocular, a saber, o testemunho do apóstolo João.
b.    Muito se tem aproveitado, da parte de alguns, do fato de que neste evangelho, se evidencia grande conhecimento dos costumes judaicos e da geografia da Palestina; e por isso o autor deve ter sido um judeu da Palestina. Ele sabia, por exemplo, que era costume judaico alguém assentar-se sob uma figueira (João 1:49); ter alguém talhas para serem enchidas de água, com o propósito de usar a água nas cerimônias de purificação (João 2:6); embalsamar os mortos (João 19:40); lavar as mãos antes das refeições (João 13:4); que era errado a um rabino dirigir a palavra a uma mulher (João 4:2); que as enfermidades são resultantes do pecado (João 9:2); que Elias haveria de vir antes do aparecimento do Messias (João 1:21); que era contaminação para um judeu entrar numa moradia de gentios (João 18:29); e também esse escritor demonstrou possuir conhecimento Íntimo sobre idéias messiânicas dos judeus, conforme se verifica no sétimo capitulo do livro.
Além disso, esse autor mostrou ter apurado conhecimento da geografia da Palestina, tendo-nos fornecido as distâncias, a descrição dos pórticos e claustros dos templos, o lado do edifício que o povo preferia durante a estação fria, etc. «Ele passa de Jerusalém para as aldeias circunvizinhas, atravessando riachos e visitando jardins, sem nem uma única vez ter tropeçado nos detalhes geográficos». (Bruce, na introdução ao evangelho de João, pág. 667). E disse também o professor Ramsya: «É impossível a quem quer que seja inventar uma narrativa, cujas cenas jazem em uma terra estrangeira, sem trair-se em pequenos pormenores, demonstrando a sua ignorância sobre o cenário e as circunstâncias, em meio aos acontecimentos que ele descreve a se desenrolarem… Até mesmo o estudo mais laborioso e minucioso das circunstâncias de uma região é incapaz de poupar o autor de tais equívocos». (Conforme citado por Bruce; ver a referência acima).
c.    O autor era um judeu. Isso se verifica à base de considerações linguísticas. João escreveu em grego puro, no que concerne às palavras e à sintaxe; porém, por mais de uma vez ele vaza as suas ideias em moldes de acordo com pontos de vista tipicamente judaicos, razão pela qual encontramos expressões de origem semita, como «filho da perdição» (João 17:12), «regozijar-se de alegria» (João 3:29), «estar em» ou «permanecer em» (João 14:17; 15:14 e I João 2:6), que são expressões muito mais típicas do hebraico do que do grego. Tudo isso serve para mostrar que o autor, apesar de poder usar à vontade o idioma grego «koiné», na realidade sabia manejar melhor com as ideias hebraicas. Alguns estudiosos têm frisado o fato de que as citações do V.T., feitas por João, ordinariamente não eram extraídas da versão grega do V.T., a Septuaginta; mas, na maioria das vezes, tais citações eram extraídas do V.T. hebraico, ainda que não com precisão. Isso serve para demonstrar, uma vez mais, a sua intimidade com a cultura judaica, e não tanto com a cultura grega. Assim sendo, o apóstolo João pode ter sido o autor deste evangelho, porque ele não era um judeu da dispersão, e, sim, da Palestina; e porque a linguagem deste evangelho parece indicar que o seu autor era judeu da Palestina.
3. Contra a Autoria Joanina
a. — Tem sido asseverado que posto a tradição eclesiástica não poder fornecer-nos qualquer afirmação acerca da autoria joanina, antes de 170 D.C., não temos, por essas mesmas razões, qualquer motivo para aceitar um testemunho que, assim sendo, é relativamente tardio. Entre o momento em que este evangelho foi escrito e a primeira afirmação de que dispomos de que o apóstolo João foi o seu autor, deve ter passado um período de, pelo menos, oitenta anos. Esse hiato de tempo parece invalidar afirmações posteriores a esse respeito, ou, pelo menos, parece tomá-las um tanto duvidosas. Por exemplo, precisamos encontrar alguma explicação para o silêncio de Inácio, — que escreveu à igreja em Éfeso, quando de sua viagem a Roma, onde seria martirizado. Inácio apelou para a influência e o exemplo deixados pelo apóstolo Paulo, mas não faz qualquer alusão ao apóstolo João e, além disso, em seus escritos, não encontramos indício algum de que ele sabia da existência de algum evangelho escrito pelo apóstolo João. Justino Mártir, por sua vez, parece citar o evangelho de João pelos menos uma vez; — e, no entanto, não atribui a citação a um livro escrito pelo apóstolo João, apesar do fato de que, em outras oportunidades, tenha mencionado João como o autor do livro de Apocalipse. (Esses testemunhos ou semitestemunhos — porquanto, na realidade, não são testemunhos diretos sobre o caso — têm data anterior à tradição da autoria joanina, porquanto Inácio faleceu em cerca de 107 D.C., enquanto que os escritos de Justino Mártir podem ser datados como pertencentes à primeira metade do segundo século de nossa era cristã).
b.    Alguns escritos, pertencentes aos séculos VII e VIII
D.C., fazem alusão ao fato de que Papias, em seu livro, Exposições dos Oráculos do Senhor, asseverou que Tiago e João foram mortos pelos judeus; ora, esse martírio certamente teria ocorrido antes da data da escrita deste evangelho, pois João teria tido de viver até quase os cem anos de idade para que pudesse ter sido o autor do evangelho que tem o seu nome. Certo calendário siriaco de mártires, pertencente ao século V. D.C., celebra a data de 27 de dezembro como dia de memória e honra aos dois mártires, João e Tiago. — Alguns eruditos, entretanto, consideram que tal calendário seja resultado da aparente profecia, existente no evangelho de Marcos (10:39), de que esses dois irmãos seriam martirizados. Outrossim, se ambos foram martirizados, então a omissão de Eusébio, primeiro historiador eclesiástico, quanto a essa informação, seria um fato realmente estranho.
c.    No tocante às evidências internas, poderíamos apresentar as seguintes observações acerca dos pontos que laboram contra a autoria joanina:
1.    Deve-se admitir que o próprio evangelho de João assevera autoridade derivada da vida e do testemunho do apóstolo João, conforme também é expandido no ponto 2.
a., acima, Evidências Internas. — Não obstante, sabemos que a autoridade que envolve o evangelho de Marcos é atribuída ao apóstolo Pedro; mas, apesar disso, ele próprio não foi o autor do evangelho de Marcos. Talvez o fenômeno seja idêntico neste caso. Certo discípulo de João, bem familiarizado com o pensamento grego ou com o movimento dos essênios, poderia ter sido o autor do evangelho segundo João. Ou, por outro lado, o seu autor poderia ter sido um judeu da Palestina, que tivesse residido em Jerusalém ou nas circunvizinhanças (mas não na Galiléia, segundo o próprio evangelho de João parece indicar), —que também teria sido um dos discípulos de Jesus, ou que, de alguma outra forma qualquer, tivesse estado associado ao círculo apostólico, ou ainda, que tivesse estado associado a algum dos discípulos de Jesus.
2.    Também se deve admitir que o autor deste evangelho mui provavelmente foi um judeu da
Palestina, pelo menos um judeu que viveu ali durante muitos anos, porque o livro demonstra um intimo conhecimento dos costumes judaicos e da geografia da Palestina. Todavia, essa evidência favorece mais um residente da cidade de Jerusalémou da área circunvizinha a essa cidade, do que mesmo a um judeu da Galiléia. O ministério de Jesus, conforme é descrito neste evangelho de João, se circunscreve quase exclusivamente à área de Jerusalém; e, assim sendo, todas as provas concernentes ao conhecimento do autor sobre a Palestina dizem respeito à área de Jerusalém. O seu conhecimento exato acerca do templo, das aldeias ao redor, e das distâncias entre as aldeias ao redor de Jerusalém, como também a menção de haverem sido atravessados certos riachos em particular e as visitas a diversos jardins, indicam um conhecimento pessoal e especial da área de Jerusalém, que João, o pescador da Galiléia, dificilmente teria tido. Além disso, pode-se imaginar um galileu a ignorar quase inteiramente o ministério de Jesus na Galiléia? Todavia, podemos imaginar um habitante de Jerusalém ou da área imediatamente ao redor, a tomar interesse especial pelo ministério de Jesus ali efetuado, ao passo que os evangelhos sinópticos nos contam mais sobre o ministério de Jesus na Galiléia.
3.    No que diz respeito às considerações lingüísticas, isso serviria tão-somente para provar que um judeu foi o autor deste evangelho, e não necessariamente o apóstolo João, o galileu. Outrossim, pode-se salientar o fato que o grego usado no livro ultrapassa em muito o que se poderia esperar de um judeu galileu sem grande cultura. Sabemos, pelos próprios evangelhos, que os apóstolos eram homens ignorantes e incultos. Por isso mesmo, de onde lhes derivaria o bom grego «koiné»? Parece mais certo, por conseguinte, que a prova lingüística favorece mais a autoria não-joanina deste evangelho.
4.    Outras evidências internas também poderiam ser examinadas, as quais parecem apontar outro, não o apóstolo João, como autor do evangelho que é intitulado pelo seu nome, conforme diz Renam (Vie de Jesus, XXV): «Teria sido realmente João quem escreveu em grego esses discursos abstratos metafísicos, que não têm analogia nem nos evangelhos sinópticos e nem no Talmude? É uma pesadíssima cobrança à fé e, quanto a mim mesmo, não ouso dizer que estou convencido de que o quarto evangelho foi inteiramente produzido pela pena de um idoso pescador galileu; mas que esse evangelho, como um todo, se originou, perto do final do primeiro século, da grande escola da Ásia Menor, cujo centro era Éfeso… Ãs vezes somos tentados a acreditar que algumas notas preciosas, feitas pelo apóstolo, foram- empregadas pelos seus discípulos».
5.    Outros, ainda, supõem que o apóstolo João teria escrito o evangelho de seu nome, após ter vivido em certos centros de cultura grega, talvez a cidade de Éfeso, e após ter-se familiarizado com as idéias gregas como o Logos, bem como depois de haver aprendido o idioma grego. Essa teoria pode tomar duas direções diferentes: que o próprio João escreveu o evangelho, com o seu conhecimento adquirido e burilado; ou que ele entregou a tarefa de escrever a algum de seus discípulos. Esta última teoria seria mais convincente para qualquer pessoa que já tivesse aprendido a falar um idioma estrangeiro qualquer. Mesmo depois de anos de estudo e de uso, é quase impossível a um estrangeiro não revelar que ele não fala esta ou aquela língua como um nativo, mas que aprendeu a falar a mesma quando já era adulto. O grego do evangelho de João não deixa entrever que, para ele, tivesse sido um idioma adquirido; mas, ao mesmo tempo, revela uma mente judaica. Se João ditou a sua obra, e se algum discípulo que falava o grego como língua nativa a registrou, então poderíamos ter entre as mãos um livro da ordem do evangelho de João, do ponto de vista do conteúdo e das evidências lingüísticas. Tudo isso, entretanto, não passa de especulação.
Sumário. Abaixo damos o sumário das idéias referentes à autoria deste evangelho de João:
1.    João, o apóstolo, filho de Zebedeu, escreveu este evangelho que tem o seu nome, talvez após ter vivido algum tempo em Éfeso ou em algum outro lugar, razão pela qual as suas expressões incluem algum material teológico abstrato ou filosófico, que não encontram paralelo no pensamento ou nos livros tipicamente hebreus.
2.    O apóstolo João foi quem escreveu o livro, mas se utilizou de um escriba cujo idioma natural era o grego Koiné, para que servisse de amanuense (é todo aquele que copia textos ou documentos à mão).
3.    O autor poderia ter sido um outro João, chamado João o Ancião, da cidade de Éfeso, um dos líderes proeminentes da igreja cristã da Ásia Menor.
4.    O evangelho de João seria anônimo; mas houve tentativas de conseguir para o mesmo a autoridade apostólica, mediante referências ao «outro discípulo»; e daí se concluiu que o autor teria sido o apóstolo João. Bem poderia ter sido escrito por um discípulo de João, que baseou, pelo menos parcialmente, esses escritos, no conhecimento que tinha sobre incidentes da vida do citado apóstolo.
5.    Quem escreveu o evangelho de João era residente em Jerusalém ou nas cercanias, e não na Galiléia.
6.    O evangelho de João seria, na realidade, uma obra composta, tendo sido registrada pelo menos por duas mãos diversas. Alguns defendem autores judeus, e outros, autores gregos.
7.    O estudo dos Manuscritos do Mar Morto (vide) e a comparação com as idéias ali encontradas, estão de acordo com os pensamentos contidos neste evangelho; isso parece indicar que o autor do evangelho de João teve alguma conexão com o grupo dos essênios. Frases tais como «filhos da luz», «andando nas trevas», além de outras, são típicas tanto dos essênios como deste evangelho. Todavia, é extremamente difícil demonstrar a correção dessa idéia, quando nos lembramos que tais frases se assemelhavam às judaicas em geral, que não pertenciam, como exclusividade, aos essênios.
8.    Alguns acreditam que o evangelho de João foi originário de Éfeso, tendo sido escrito ou por um único autor ou por um grupo de escritores, e que o capítulo vigésimo primeiro foi-lhe então adicionado, escrito especificamente como defesa da autenticidade do conteúdo do livro. (Assim pensam Garvie, Alfred
E. , em Commentary on John, Abingdom Bible Commentary, Nashville, Tenn., págs. 1060-1069, 1929; e também Henshaw, T., em The Neu Testament Literature, Londres, George Allen and Unwin, 1952. E essa idéia é seguida por diversos outros eruditos).
Conclusão
1. O epílogo, cap. 21, teve, como um de seus propósitos, ligar esse evangelho à autoridade do apóstolo João (ver vss. 24 e 25). O vs. 24 menciona especificamente que ele escreveu essas coisas. Portanto, ali a intenção é mais do que dizer que o evangelho repousa sobre sua autoridade, sem que tivesse sido escrito por ele. Contudo, poderíamos dizer que Pedro «escreveu» o evangelho de Marcos, já que esse evangelho repousa sobre as memórias de Pedro, embora certamente tivesse tido outras fontes.
Portanto, é possível que um discípulo de João, provavelmente da escola de Éfeso (onde João passou seus últimos anos), tenha feito o trabalho de escrita, ao passo que João foi a autoridade por detrás de tal escrita.
2.    Por que não aceitar, simplesmente, a idéia de que o apóstolo João escreveu a obra inteira? Se ele o fez, então é provável que ele mandou revisar seu livro por alguém cujo idioma nativo era o grego, algo totalmente possível. Desse modo pode-se responder à objeção «lingüística». O «grego não é o de um galileu», mas o de algum grego de Éfeso, que teria revisado a linguagem do galileu, ou até mesmo tenha «refeito» completamente os escritos de João.
3.    João, sem dúvida, era capaz de aprender idéias filosóficas e teológicas abstratas, pelo que se expressou de modo diferente do que o fizeram os evangelhos sinópticos. Sua residência em Êfeso deve ter facilitado esse aprendizado. Ou então, alguns dos modos de expressão poderiam dever-se àquele que fez a redação final do evangelho para o idioma grego.
4.    A única objeção realmente difícil à autoria joanina é o fato de que o evangelho ignora completamente o extenso ministério de Jesus na Galiléia, focalizando quase todas as suas cenas na área de Jerusalém. Seria possível que uma «testemunha» do ministério de Jesus na Galiléia, que também fosse galileu, tivesse escrito um evangelho que olvida totalmente a Galiléia? Poderíamos sugerir que se João o escreveu, que ele não resolveu escrever um evangelho ao estilo dos sinópticos, mas antes, quis compor um tratado teológico, cuja parte histórica está bem subordinada aos discursos. Nesse caso, João pode ter escolhido apenas alguns poucos incidentes, e todos provindos da área de Jerusalém, para agir como uma espécie de pano de fundo para seu tratado.
5.    Apesar das dificuldades, não há razão para duvidar-se da idéia de que o evangelho repousa sobre a autoridade de João, refletindo seu discernimento no caráter cósmico de Cristo, embora um discípulo seu, ou da escola joanina, tivesse feito a real composição.
6.    Tal como no caso de todos os livros do N.T., cuja autoria é debatida, o real problema que enfrentamos aqui não é a identificação absoluta daquele que manejou a pena, já que, em última análise, a mensagem vem do alto, pois o Espírito Santo é seu autor, mas antes: «O que temos feito com o que foi escrito?» Não basta crer que certa pessoa escreveu certo livro, nem mesmo basta crer em seus «conceitos». O Senhor Jesus Cristo nos interrogará, quando comparecermos perante seu tribunal: «Praticaste o que está escrito? Fizeste o que te foi dito? Justificaste teu privilégio de estar informado mediante a revelação?» Quanto do Cristo, que vive no evangelho, vive agora em nós? Essa é a questão realmente crítica.

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